Pode ser influência dos feriados prolongados, como: Natal, Ano Novo, Carnaval, Semana Santa que neste ano começou no dia 1 de abril, mas tem gente querendo afirmar que só vai começar depois da copa, outros depois da eleição, etc...
Os fatos e boatos neste iniciar de ano se intensificaram nos quatro cantos da cidade e mostraram para as classes governamentais que a comunidade capivariana está atenta, sintonizada e conectada com o desenrolar dos acontecimentos (mais de 30.000 acessos neste blog em março).
As urgências sociais eclodem e se alastra feito “fogo em palha” levando o cidadão comum a se sentir ainda mais diminuído em sua garantia de direitos.
Aí vem a pergunta: até quando vamos continuar refém dos desmandos e desacertos da governabilidade local e pagarmos um preço alto por falta/omissão das instituições públicas em não prestar um serviço de mínima qualidade e respeito com o Município?
Será que não há mecanismo em que sociedade possa interagir junto ao poder público para que saiamos do palanque do discurso para o campo da prática? Até quando irão abusar da paciência e da esperança de um povo?
Ao que parece, estamos numa espécie de “caos administrativo público”. Contraída, originariamente, por uma sequencia de ingerências, tais como a questão da queda do fundo de participação dos municípios, perca de investimentos por falta de contrapartida da Prefeitura, saúde em péssimas condições (quando compram fitas para diabetes, faltam seringas), estado lastimável de conservação da malha urbana, na educação gastos exagerados com uma construtora de Indaiatuba, compra de veículos, e descaso com a merenda escolar, na habitação compra de terreno com preço discutido, falta de fiscalização local na construção das novas moradias (o terreno foi devidamente compactado? É normal iniciar as obras e depois ter em mãos o levantamento pluviométrico?), falta de visão e apoio aos secretários, omissão administrativa entre outros que constitui o elenco de situações calamitosas que afligiram a cidade e o cidadão capivariano neste ano.
Isto nos leva refletir o pensamento da escritora Joanne K. Rowling (autora do livro Harry Potter): "O que tiver de vir, virá, e apenas teremos de lidar com isso quando vier."
Entretanto, assistimos o desfigurar de um governo que insiste em errar e a dar “tiros de metralhadora para matar formiguinhas”.
Sem contar que mostrou ser ineficaz em não saber interagir com a maior força da democracia participativa (conforme previu este profeta (rs) as vésperas da indicação do bonecão de Olinda), que poderiam, muito bem, oferecer-lhes gratuitamente as respostas necessárias para tanta problemática, bastando para isso que pedissem ao povo esta ajuda social. É lamentável.
Pois é, a comunidade vem dia-a-dia manifestando que está saindo desta condição de “espectador” (vejo por este blogueiro que recebe em torno de 100 e mails por dia) e evoluindo para “protagonista” em virtude de se estar se mobilizando para uma “atuação mais direta” contra a conjuntura instalada de falta de governabilidade, podendo chegar a “vias de fato” como bem nos ilustra o imortal soneto de Carlos Drummond de Andrade (que aqui poderia ser mudado para "luizinho ou Juninho)“... E agora, José? A festa acabou, A luz apagou, O povo sumiu, A noite esfriou, E agora, José? E agora, você?.
Esta novidade irá criar uma dificuldade diálogo entre as partes, pois a desconfiança com os gestores ultrapassou a barreira do tolerável. Isto é traduzido social pelos diversos “pipocar” de atos públicos que poderão se desenrolar daqui para frente em nome da insastifação popular.
A realidade hoje em Capivari é até traduzida biblicamente, quando Jesus disse no Livro de Mateus, Capitulo 24, versículo 10, “... Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão...”. E este tempo parece que chegou a Capivari.
Não serão fáceis os novos tempos nos próximos meses, não só para a classe política, mas para toda a população capivariana, pois ao que sabemos, infelizmente, a “corda sempre arrebenta no lado mais fraco”.
Portanto, será preciso tomar medidas não mais paliativas do tipo emergencial e setorial serão necessárias ações mais integradas com responsabilização pelas partes envolvidas para não se perder uma das mais brilhantes conquistas do nosso povo: a cidadania!
"No Brasil o ano começa depois do Carnaval, depois da Copa, depois da Eleição, depois de não sei o que..." Isso é papo de vagabundo. Meu ano começou no dia 2 de janeiro, primeiro dia útil do ano!!!
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