quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O PUXA-SACO E A POLITICA



Recebi inúmeros telefonemas e e-mails de pessoas sugerindo que eu desse uma resposta a altura para dois lambe-botas, que para aparecer e tentar sair do seu ostracismo fizeram criticas contra minha pessoa, alguns deles até me forneceram uma série de informações a respeito dessas pessoas para que eu pudesse usar caso fosse necessário, mas para insetos tão rastejantes qualquer inseticida serve!

Eles sabem de quem estou falando e você também leitor inteligente sabe mas não vou citar nomes pelo simples fato de achar que se eles realmente quisessem aparecer deveriam fazer algo de bom pelo seu próximo, quanto ao fato de ser honesto ou não ser na minha opinião não deve ser considerado nada mais que obrigação, e se você precisa falar tanto: eu sou honesto, eu sou honesto é por que o povo não deve ter notado ou não concordar com a “visão” de honestidade deles.

Quando comecei a participar da vida politica do país já comecei a identificar nos comitês elei­torais, nas vésperas das eleições, um número elevado de bajuladores.

Nessa época apreendi que política é arte de bem governar os povos ou, então, ciência que trata de desenvolver determinados programas de ação gover­namental para o bem comum.

A política deveria ser feita desprovida de interes­ses pessoais, mas o que se vê hoje em dia é troca de favores, de benesses. Ninguém ajuda candidatos desin­teressadamente; em sua maioria os chamados "cabos eleitorais", na verdade, são pessoas que querem conseguir algum tipo de favor do eleito.

Lembro-me de ter lido um livro de Nestor de Holanda, intitulado "O puxa-saquismo ao alcance de todos", uma cartilha da bajulação sem mestre. Com um estilo leve e agradável, citou e glosou nomes conhecidos em todo o país, sobretudo da política, satirizando e retratando figurões daquela época (eu estou pensando seriamente em reedita-lo em linguagem e com personagens atuais), com muita coragem.

Em primeiro lugar, ser bajulador nunca é bom. Lembre-se disso. Ele (a) faz o que faz por não ter opção mesmo, afinal, a vida não tem sentido nenhum a não ser seguir esta notável carreira. Existem bajuladores amadores e profissionais.

Um bajulador profissional é aquele que consegue se sobressair dos demais bajuladores. Lógico que o saco é igual coração de mãe, aonde sempre cabe mais um. Um bajulador profissional além de abanar o rabinho e se enroscar nas pernas do chefe, é uma pessoa com a personalidade nula, ou seja, nunca tem opinião própria, sempre concordando com aqueles que julgam superiores a eles (prefeitos, vereadores, secretários), por mais imoral ou errado que este (a) seja ou esteja.

Vários fatores levam uma pessoa de bem para o mundo do puxa-saquismo, na maioria das vezes, devido a sua total imbecilidade, encontra muitas barreiras, mas mesmo assim deseja ser alguém e como não possui personalidade, absorve a personalidade “das toridades”.

O bajulador normalmente se vende para conseguir poder, se prostituindo no mundo do puxa-saquismo, parasitando o “ídolo”, tentando através de este expediente chegar ao tão sonhado poder, mesmo que sacrifique seu caráter e faça papel de ridículo.

Mas muito cuidado!!! Um bajulador de talento, por mais sanguessuga que possa ser, detesta e se revolta quando alguém lhe chama de bajulador, pois na opinião dele (a), não está puxando, mas sim, fazendo carinho.

Mas não se preocupe eu já aprendi a lidar com esse tipo de inseto, basta você pedir para que da próxima vez em que forem ocupar os microfones de uma emissora de rádio aproveitem para narrar aquilo que já fizeram em beneficio da cidade ou que já fizeram pelo bem comum afinal não basta ser bajulador tem que participar!

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