Recebi inúmeros telefonemas e e-mails de pessoas sugerindo
que eu desse uma resposta a altura para dois lambe-botas, que para aparecer e
tentar sair do seu ostracismo fizeram criticas contra minha pessoa, alguns
deles até me forneceram uma série de informações a respeito dessas pessoas para
que eu pudesse usar caso fosse necessário, mas para insetos tão rastejantes
qualquer inseticida serve!
Eles sabem de quem estou falando e você também leitor
inteligente sabe mas não vou citar nomes pelo simples fato de achar que se eles
realmente quisessem aparecer deveriam fazer algo de bom pelo seu próximo,
quanto ao fato de ser honesto ou não ser na minha opinião não deve ser
considerado nada mais que obrigação, e se você precisa falar tanto: eu sou
honesto, eu sou honesto é por que o povo não deve ter notado ou não concordar
com a “visão” de honestidade deles.
Quando comecei a participar da vida politica do país já comecei
a identificar nos comitês eleitorais, nas vésperas das eleições, um número
elevado de bajuladores.
Nessa época apreendi que política é arte de bem governar os
povos ou, então, ciência que trata de desenvolver determinados programas de
ação governamental para o bem comum.
A política deveria ser feita desprovida de interesses
pessoais, mas o que se vê hoje em dia é troca de favores, de benesses. Ninguém
ajuda candidatos desinteressadamente; em sua maioria os chamados "cabos
eleitorais", na verdade, são pessoas que querem conseguir algum tipo de
favor do eleito.
Lembro-me de ter lido um livro de Nestor de Holanda,
intitulado "O puxa-saquismo ao alcance de todos", uma cartilha da
bajulação sem mestre. Com um estilo leve e agradável, citou e glosou nomes
conhecidos em todo o país, sobretudo da política, satirizando e retratando
figurões daquela época (eu estou pensando seriamente em reedita-lo em linguagem
e com personagens atuais), com muita coragem.
Em primeiro lugar, ser bajulador nunca é bom. Lembre-se
disso. Ele (a) faz o que faz por não ter opção mesmo, afinal, a vida não tem
sentido nenhum a não ser seguir esta notável carreira. Existem bajuladores
amadores e profissionais.
Um bajulador profissional é aquele que consegue se
sobressair dos demais bajuladores. Lógico que o saco é igual coração de mãe,
aonde sempre cabe mais um. Um bajulador profissional além de abanar o rabinho e
se enroscar nas pernas do chefe, é uma pessoa com a personalidade nula, ou
seja, nunca tem opinião própria, sempre concordando com aqueles que julgam
superiores a eles (prefeitos, vereadores, secretários), por mais imoral ou
errado que este (a) seja ou esteja.
Vários fatores levam uma pessoa de bem para o mundo do
puxa-saquismo, na maioria das vezes, devido a sua total imbecilidade, encontra
muitas barreiras, mas mesmo assim deseja ser alguém e como não possui
personalidade, absorve a personalidade “das toridades”.
O bajulador normalmente se vende para conseguir poder, se
prostituindo no mundo do puxa-saquismo, parasitando o “ídolo”, tentando através
de este expediente chegar ao tão sonhado poder, mesmo que sacrifique seu
caráter e faça papel de ridículo.
Mas muito cuidado!!! Um bajulador de talento, por mais
sanguessuga que possa ser, detesta e se revolta quando alguém lhe chama de bajulador,
pois na opinião dele (a), não está puxando, mas sim, fazendo carinho.
Mas não se preocupe eu já aprendi a lidar com esse tipo de
inseto, basta você pedir para que da próxima vez em que forem ocupar os
microfones de uma emissora de rádio aproveitem para narrar aquilo que já
fizeram em beneficio da cidade ou que já fizeram pelo bem comum afinal não
basta ser bajulador tem que participar!
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