sábado, 23 de outubro de 2010

Fato ou boato??


Quando vem do sábio filosofo contemporâneo "Zatinha" a gente nunca sabe se é fato ou boato,  porem eu morro mas, não conto que foi ele que me contou! Vamos aos fatos:  um ex-vereador conterrâneo nosso (pouparemos seu nome para não valorizar ainda mais sua reputação de boemio), daquele tempo; recém-casado em em nossa cidade (dizem que na hora do "sim" ele respondeu "só"), levou a esposa professora. para a viagem de lua de mel, para não perder a fama (isso já faz um bom tempo), como todo bom "marido" deixou-a em casa e caiu na farra.

No meio da farra, da alegria geral entre amigos, violão, canções, cigarros e bebidas, esqueceu-se da patroa, e só se lembrou que tinha que ir embora quando a madrugada ensaiava os primeiros raios da aurora, quando o sol já iluminava a parte da superfície terrestre ainda na sombra, com sua claridade rósea azulada... (Ó, que romântico!)
O ex-vereador, um tanto quanto alcoolizado, coisa e tal (lá se vão quase 3 décadas) chegou na pontinha dos pés, pé aqui, pé acolá', e, na tentativa de amenizar a “bola fora”, resolveu acordar a amada professora, cochichando grogue e mansamente no ouvidinho dela, num português caprichado:

- Querida, eu quero amá-la.
Ela, que estava no sétimo sono, com a voz embolada, respondeu:

- A mala... Não sei onde 'tá, não! Pegue a mochila que ‘tá no quarto ...
Ele não se deu por vencido, não queria perder ponto, nem deixar motivo para cara amarrada. Tentou ser mais claro ainda:

- Não é isso, meu amorzinho; eu disse que vou amar-te.

- Por mim, você pode ir até Júpiter, até Saturno e até a ..., mas me deixe dormir em paz, pô! Que saco!

São coisas que o povo conta, que vão passando de geração para geração, pela via oral, óbvio... Mas isso faz muito tempo. E quanto mais o tempo passa mais querido por todos ele é.

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