"PERNÓSTICO UM HOMEM POLIDO'

A cada dia que passa estamos mais acostumados à ouvir pelo rádio ou no site da municipalidade, ou mesmo no dia-a-dia, ações movidas pela emoção, em situações nas quais as relações de intimidade, além de falarem mais alto, são tidas como absolutas e como única solução que venha a dar certo. Eis o homem polido e educado: o que adora formalidades; o que organiza sua vida profissional através de laços afetivos; enfim, o que age somente com o coração. Ou seja, características históricas do povo brasileiro.
Na verdade, o homem polido acredita que expandindo a todos a sua intimidade, as relações sejam mais fáceis, pois ele tem a liberdade de entrar na vida de todos todos e ao mesmo tempo "proíbe"  quem quer entrar na dele. Não há a distinção entre o espaço público e o espaço privado. Não há a percepção de que a concorrência dos cidadãos no espaço público provoca o desenvolvimento do país como um todo. Nessa concorrência, como existem fortes candidatos, a busca por ser sempre o melhor estimula o homem e a mulher a estarem sempre buscando novos conhecimentos. Mas o homem polido, movido pela emoção, não admite que existam adversários. Pois para ele, os adversários são inimigos. Ele não consegue estabelecer, no trabalho ou em cargos públicos, relações impessoais, formalmente educadas e éticas. Pelo contrário, o polido só consegue portar-se com o outro de forma pessoal, passional e íntima. Ele defende que para ser eleito para um cargo publico não é necessária a competência política. Basta que tenha alguns "amigos" no lugar certo.
Mas com a lógica do homem polido, a situação de nossa cidade se torna cada vez mais alarmante, pois há um retrocesso em vez de um progresso. O homem polido acredita que "ética" e "intimidade profissional" possuam o mesmo significado. Mas é claramente possível viver em harmonia em todos os setores da vida, sem deixar sua vida à público. O que acaba acontecendo é que a sociedade polida acaba confundindo "ética" com "antipatia". Como naquele ditado polido: Para os amigos, tudo. Para os inimigos: a lei. Não! A lei é para todos. Relações de intimidade não podem favorecer os "amigos" dos poderosos. É preciso discernimento para perceber que decisões tomadas com ética são levadas pela razão e não por um afeto ou desafeto.

Milhões de dúvidas surgem na mente de quem se dá conta do conceito de homem polido. Se gradativamente o municípe  passa a modificar isto, como seria a cidade? Se há tanto sofrimento na cidade, por que então Capivari é considerada uma ótima cidade em termos de solidariedade? A mentalidade polida atrasa a cidade. Temos que ser éticos, e não emocionais e passionais em nossas decisões na esfera pública.
Concluindo, opiniões serão formadas, a mudança parte de quem percebe a situação e decide transformá-la, mesmo que lentamente. Pois a polides infelizmente, é um defeito tido como qualidade pelos capivarianos!
Como pode um homem tão polido, gentil de fala facil e mansa, usar os meios de comunicação que são pagos com o dinheiro do povo, se fazer de vitima do sistema e se auto promover, para com isso intimidar os vereadores menos esclarecidos?

Nós a plebe humilde e dependente (moldados assim pelos políticos de antigamente), realmente demoramos um pouquinho mais para entender, mas, isso não significa que sejamos massa de manobra pelo resto dos dias. E quando começamos a nos vestir de "cara pintadas", cassamos até presidente!